Você é Bem Vindo!
Seja bem vindo ao isso é bom de verdade! Fique a vontade, o blog é meu, mas a opinião é nossa!
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Ilegais
Nem mesmo o melhor poema de Drummond
Ou as canções do Jobim
Nem mesmo as cerejeiras do oriente
Os as águas claras das ilhas virgens
Nem o sabor incomparável do chocolate
Ou o gole da água gelada em uma tarde escaldante
Nem a lua em sua forma cheia
Ou o bramido das ondas em alta maré
As paixões dos poetas comparado a nossa história
se torna clichê
Os beijos mais apaixonados não se igualham
aos nossos mais vagos olhares
Nem Freud explica
As teses e conhecimentos de Newton são baratos
A Monalisa de da Vinci sentiria inveja em nos contemplar
Van Gogh não ousaria nos pintar, não saberia como
EU e VOCÊ somos um encaixe perfeito
que a humanidade insisti em chamar de AMOR
O seu toque em meu corpo é o pema mais belo
Sua boca na minha, a melodia mais harmônica
Nossos corpos abraçados tem a força de um raio
Vamos nos amar enquanto existi vida
E quando a morte chegar ele sentira inveja de nós
Sou teu
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Julge
Entre o céu e o inferno vive-se um amor
Entre o correto e o errado
Beijos com sabor de pecado
Cheiro do proibido no ar
Mas qual mesmo o pecado que eles comentem?
Amar?
Escondidos dos olhos dos homens e vistos pelos olhos do Pai
E quem vai mesmo julgar?
Deus os criou e os homens os corromperam?
Deus os criou?
Não se iluda meu caro
O simples e mais complexo do que se pode imaginar
O azul do céu não é apenas um azul
O Correto e o errado é tão profundo
O amor e seus pecados é tão estreito
Deus os criou
E você quem está julgando
Não existe cura
Não existe pecado
Não existe julgamento
Existe Amor
Existe vida
Existe Gente
E quem pode me julgar?
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Guerreiros
Esse texto tem nome e sobre nome. Tem tocado em sentimentos a anos adormecidos.
Primeiro me deparei com uma força corporal
Olhar de guerreiro com um ternura
Sedução feroz e envolvente como o ar
Depois desse impacto não tive como ficar inerte
Trocas de historias e o guerreiro se torna doce
No meu olhar tudo convergia para o encantamento
Como se toda a força do guerreiro invadisse o meu ser
Um guerreiro não mostra sua ternura
Não expõe seu tendão de Aquiles
Mas o guerreiro insistia em ser terno
Resisti com força
Resisti a verdade, mentira, paixão a ternura
O medo de me parecer terno e doce era assombroso
Tremia a alma a presença daquele guerreiro terno
Baixar a guarda era como pedir o golpe final
Resisti o que pude, mas não se resiste ao tempo
Aos poucos minhas defesas foram se tornando frágeis
Um guerreiro se rende a ternura de quem nem sabe se é rival ou aliado
Um guerreiro se rende ao sentimento traiçoeiro
Tão forte como uma flecha crava
Tão duro quanto o escudo forjado no fogo
Tão cortando quanto uma espada com fio de prata
Entregue na mão do seu pior inimigo
Entregue ao que não se explica, não se resisti se sente
Apenas
E seu olhar e ternura me fere todos os dias
Um dor agradável com olhos de ternura.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
O que não quero ser
Olá pessoal...faz muito tempo que não compartilhamos pensamentos!
Esse é o primeiro texto do ano de 2013. Ano esse que começou que forma brutal pra esse que escreve!
Pois bem! Quero compartilhar coisa, pensamentos, atitudes e etc.
Vivemos em busca de construir um caráter firme que seja admirado pelo outros.
Pensando nessa formação, resolvi expor alguns conflitos, dos muitos quero deixar bem claro, que tenho vivido durante esses 24 anos!
O que eu quero ser?
O que serei quando me der conta que cresci?
Quando saberei que realmente cresci?
Acho que nunca saberei se realmente cresci nem mesmo saberei o que quero ser.
Mas sei o que não quero ser e sinceramente acho que já é um bom começo.
Não quero ser o que me deixa infeliz.
Não quero me esconder entre os sermões dos santos
Não quero julgar os pecadores , sendo que sou um deles
Não quero ser a pergunta sem reposta ou mesmo a resposta enganadora
Não quero agradar aos outros enquanto engulo a seco a infelicidade de não poder ser quem realmente sou
Não quero sorri quando as lágrimas estiverem me regando
Não quero dançar quando estiver com ódio
Não quero ser o assunto desagradável
Não quero ser o hipócrita covarde que usa belas palavras enquanto o coração nunca provou o que é amor
Não quero ser a metade por medo de ser o inteiro
Não quero ser a favor nem mesmo ser contra
Sei pouco sobre o que quero ser, mais sei que é verdadeiro
Não quero ser omisso sabendo da verdade
Não quero ser traidor sabendo que existi amor
Não quero ser exemplo
Não quero ser o alvo
Não quero ser o falso
Não quero ser o dono da verdade nem ser amigo da mentira
Não quero dizer te amo se meu coração quer distancia
Não quero ser educado onde a educação não se enquadra
Por mais chato, rude, grosseiro e indelicado possa ser, prefiro ser apenas eu e não me perder na construção de um ser imaginário. não anseio a glória dos homens nem a santidade dos deuses.
O que quero é ser simplesmente feliz!
Estou de volta pessoal, cheio de conflitos e louco para resolve-los e compartilhar com você!
Grande beijo e um feliz 2013
Comenta tá!
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Objeto
Não tenho muito a falar do texto, ele veio pra minha cabeças como forma de protesto. E pode acreditar ele fala bastante.
Em um quarto, sem luz, sem vida, com medo. O cabelo raspado e nos braços marcas de agulhas. Sinas de uma experiência em andamento. Um objeto de estudo. Eles procuravam um vírus, uma bactéria, uma deficiência ou anomalia. Vasculharam tudo, por dentro e por fora.
-Tem que existir algo, esse ser não é normal!
Eles argumentavam com um olhar perdido e com uma ira inflamável exprimida em cada palavra.
Chamaram os "santos". Podia ser uma força espiritual que regia aquele pobre ser. Um demônio, uma legião que ocupava os espaços daquele corpo.
Os "santos" chegaram, entraram, parados olhavam. Com um olhar menos frio que o olhar dos cientistas, mas não tão caloroso ao ponto de lhe dar um abraço. Não podia correr o risco de se contaminar com alguma doença, ou tocar em um ser com demônios. Colocaram o objeto no centro do quarto, sem roupa alguma, com sua genitalia exposta, com sua dignidade nua.
Todos os "santos" ao seu redor, clamavam a um deus.
Um ritual começava, gritos, palmas, lágrimas e pulos. Não sabia ao certo porque as lágrimas, mas elas estavam ali o tempo todo nos olhos do objeto.
Em meio aos gritos podia ouvir claramente um santo gritar.
- Saia desse corpo e deixe esse pobre ser viver livre.
Ouvi pouco do ritual, pois os gritos eram constantes e altos.
Depois de três horas, tentando expulsar algo daquele corpo, os "santos" estavam cansado, afadigados. E resolveram sair do quarto 303 e tentar curar o objeto do quarto 304. E iriam continuar tentando em todos os quartos.
Quando os "santos" e os cientistas saiam entravam os familiares. A mãe desolada, com olhos fundos. Parecia que uma bigorna estava sobe sua cabeça.
O pai sem vaidade nenhuma, homem "Maxo", os traços do seu rosto todos desenhados para baixo.
Os dois olhavam e se perguntavam- Porque?
A mãe reuniu forças, engoliu uma tonelada de sal e disse, sem trepidar.
- Temos nojo de você sua aberração!
Os cientistas, "santos" e familiares não sabiam mais o que fazer. Então resolveram entregar a situação as autoridades.
Foi quando entrou no quarto, dois homens fortes, cobertos de músculos, másculos. com cacetetes e armas de choque.
No quarto 906 podia ouvir claramente os gritos do quarto 303.
Com força e brutalidade eles tentavam fazer o objeto dizer algo. Colocaram sua genitalia em água quente e depois em um balde com gelo. Eles tentavam criar um tipo de trauma. A intenção era boa, era ajudar. E iriam tentar em todos os objetos.
Depois te tantas tentativas falhas em busca de transformar um ser pobre em humano, eles entenderam que não tinha mais nada a ser feito a não ser exterminar.
Em todos os países, capitais e até mesmo cidades pequenas, foram criados fornos gigantes do tamanho de ginásios. Essa era a única forma do planeta ser ver em segurança.
Nas entradas dos fornos, alguns se despediam do mundo que não soube lhe amar. Sem ninguém, sem familia, sem santos, sem cientistas e nem autoridades. Apenas todos os objetos.
Eles entravam sem roupas nem assessórios. Todos juntos em pé, formando intermináveis fileiras de pragas. Em uma hora determinada as portas iriam se fechar e as chamar começariam a consumir todos os pecados daqueles seres abomináveis.
Quando as chamas foram ligadas, eles começaram a se abraças, na tentativa de se proteger. Se abraçavam para se sentir aceitos, pelo menos naqueles minutos que lhes restavam.
De longe podia ouvir o som de sonhos vidas queimando, o cheiro de sonhos queimados, se transformando em cinza. No céu uma cortina de fumaça envolvia os céus. E o sol estava de luto.
Agora todos podiam respirar em paz, estavam livres daqueles monstros.
Quando parei em frente ao um desses ginásios, vi uma frase na cor preta.
- Em defesa da moral e dos bons constumes.
E em letras vermelhas de tamanho familia.
Base De Extermínio de homossexuais.
Elionardo Mesquita DuArte
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Só eu sei
Mas dessa experiência extraí um texto. Quero compartilhar com você.
Não sei se deixei a mentira virar verdade
Sei que era verdade até suspeitar
Foi verdade todos os meus beijos
Minha entrega foi por completo
Cada letra pronunciada, cada olhar lançado foi seu naqueles instantes
Foi doloroso, feroz, acreditar que uma gota de verdade
Se diluiu em litros de mentira
Bebendo todas aquelas palavras
Comendo todo aquele prazer
Fui tão ingênuo assim?
Fui tão burro assim?
A mentira veio me beijando e me tocando com
tanto prazer, delicadeza e desejo
Que minha verdade sucumbiu e se entregou as suas mentiras
Pediu pra confiar e confiei
Pediu pra me entregar, fui seu
Seduzido pelas mentiras
Usado pelo seu desejo
ferido por acreditar em amor
Vem nascendo uma fera
Odranoile Duarte
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Sonho e Tormenta
Ola pessoal! Esse texto, com tudo que escrevo foi depois de passar por uma experiência!
Pode parecer Gótico, sombrio. Mas não é essa a intenção. Espero que gostem!
Seu brilho era encantador
Entre feixes de azul misturado com verde e tons de vermelho
Era belo, forte, quente e suave
Não tinha voz, forma nem cor definida
Mas podia ver claramente
Sua boca, seu corpo, seus olhos
Ouvi com clareza meu nome ser invocado
E em outro momento ouvi alguém dizer
Pode confiar!
Eu me senti como uma criança
deslumbrada pelas sensações
Corri em sua direção
Me joguei sem pudor
Quando me vi, estava coberto por um manto
Manto aveludado, como pelo de urso
Da cor da meia noite
Uma noite sem luar
Onde o que se ouve, é o som frio de uma brisa que fere a pele
Tudo o que parecia mágico se tornou obscuro
As luzes, o calor, a forma
Em questão de segundos me vi preso
A uma grande escuridão
Foi quando ouvi uma voz dizer
Com um tom baixo, voz calma, doce leve
Como a voz de quem nos ama:
Isso é o preço de acreditar que tudo que é belo pode ser bom
Que tudo que brilha pode ser raro
Esse é o preço que você paga, por acreditar em sentimentos
Não sabe que o maior talento e diversão do abstrato
é iludir aqueles que por momento acredita nele.
Pobre criança, presa em um manto abstrato
Antes o sonho que se desejava
Agora o pesadelo da realidade
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Instrumento de prazer
Posso ate sentir seu toque
Dedilhando entre meu corpo
E tirando dele notas de prazer
Em um ritmo calmo
Com tempos lentos
chego a dizer que seria uma bossa
Em outro tempo
Ritmo acelerado
Posso dizer que é um frevo
Seu corpo me faz bem
sua voz faz meu corpo tremer
Tira de me todos os sons possíveis
Quero ter ter com a mais bela melodia
Te ouvir, te sentir, te ter e ser feliz
Odranoile DuaArte
sábado, 8 de setembro de 2012
Cale-se agora e Fala para sempre
Ou fale agora ou cale-se para sempre.
Esta é a oportunidade de declarar
Ama mesmo como dizes?
Ou fingi amar todo esse amor, para conseguir ser amado?
Se ama porque não fala?
Se fala porque não ouço?
Quero ouvir com a alma.
Pois não confio no que ouço pelos ouvidos.
Palavras podem ser tão verdadeiras como a mula-sem-cabeça.
Quero ouvir com toda a minha alma
A sua alma gritando ao meu coração
Fala agora pra você que me ama
E não cale-se para sempre
Odranoile DuArte
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Ele é O sapo da minha Vida!
Ainda estava ali, paradinha, com um vestido branco, com toques de violeta e mesclas de dourado. Bem ao seu lado uma sapo, verde, com olhar terno e sorriso fácil.
O seu olhar deixava pontas de esperança escapar. Esperava com uma certeza que incomodava a qualquer desacreditado. Dentro dela algo dizia, com gritos:
Ele vem! Espera!
Mesmo estando atrasado, ela esperava. E não falo de 20 minutos de atraso, mas sim de 20 anos.
Uma vida esperado, por uma mentira contada a uma pequena princesa.
Quando criança, quando fechava os olhos ela podia vê, aquele cavalo branco, com crina loira, vindo em sua direção trazendo o seu principe.
Ele era educado, com um leve sorriso no canto da boca. Tratava uma dama com toda a delicadesa que podia. Seu olhar era forte como uma raio, sua voz macia como nuvens.
Ela virou mulher e continuo esperando por ele. Vestida como uma princesa, esperando pra ser carregada, amada, deseja por ele, que estava a caminho
Pobre menina que espera por esse mito, que foi criado pela mentira e firmado em seu coração como verdade.
Espero que um dia ela veja que o principe não vira e se contente com o sapo!
O mundo tem mais sapos que principes!
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Nocivos
Gay é nocivo.
Por mais que você não perceba, eles tem olhos, boca, mãos.
Eles podem ser classificado como gente!
Conseguem falar, sentir, amar, sofrer.
Gay é gente.
Eles tem medo, alegria, fome.
O que mais dói, é perceber que pessoas, pensam que gay são anomalias.
Por várias vezes ouvi a seguinte frase: "Tenho nojo de viado"!
Dois colegas meus foram agredidos fisicamente, por duas anomalias.
Pelo simples fato de ser gay.
Essa atitude é de gente, ser-humano?
Sem medo nem receio, posso afirmar, que tenho nojo de pessoas, que pensam ser melhor que as outras.
Atitudes que revelam o caráter de uma pessoas, não pode ser medidas, pelo que se faz em quantro paredes.
Cuidado com as palavras, com as piadas, com as críticas, pois pode existir um gay na sua casa.
Esperando ser aceito para se libertar de uma corrente, que se chama preconceito.
Por mais que você não perceba, eles tem olhos, boca, mãos.
Eles podem ser classificado como gente!
Conseguem falar, sentir, amar, sofrer.
Gay é gente.
Eles tem medo, alegria, fome.
O que mais dói, é perceber que pessoas, pensam que gay são anomalias.
Por várias vezes ouvi a seguinte frase: "Tenho nojo de viado"!
Dois colegas meus foram agredidos fisicamente, por duas anomalias.
Pelo simples fato de ser gay.
Essa atitude é de gente, ser-humano?
Sem medo nem receio, posso afirmar, que tenho nojo de pessoas, que pensam ser melhor que as outras.
Atitudes que revelam o caráter de uma pessoas, não pode ser medidas, pelo que se faz em quantro paredes.
Cuidado com as palavras, com as piadas, com as críticas, pois pode existir um gay na sua casa.
Esperando ser aceito para se libertar de uma corrente, que se chama preconceito.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
CULPA -Minha- CULPA
As vezes me sinto culpado por fazer coisas que são "erradas".
Mas o que é errado? Essa linha é muito fina, pra se estabelecer como padrão. Para algumas pessoas errado é arrotar na mesa, para outras é roubar. Minha mãe acha infame, dormir sem tomar banho!
A culpa é um estado devastador, isso tenho plena certeza.
Mas será que existe mesmo essa tal de culpa? Ou é mais uma regra descabida da sociedade para moldar os bonequinho?
De acordo com Friedrich Nietzsche, culpa é:
O estado de pecado no homem não é um facto, senão apenas a interpretação de um facto, a saber: de um mal-estar fisiológico, considerado sob o ponto de vista moral e religioso. O sentir-se alguém «culpado» e «pecador», não prova que na realidade o esteja, como sentir-se alguém bem não prova que na realidade esteja bem. Recordem-se os famosos processos de bruxaria; naquela época os juízes mais humanos acreditavam que havia culpabilidade; as bruxas também acreditavam; contudo, a culpabilidade não existia
Sei que ela existe pois sinto, e acho necessária para nos sentirmos humanos.
Mas cá prá nós, as vezes da uma raiva tão grande dessa tal culpa!
terça-feira, 7 de agosto de 2012
O ser quem realmente somo incomoda muito as pessoas. Poucos indivíduos conseguem ser autênticos
É um medo constante de ser criticado ou não aceito por pessoas que jamais te darão um bom dia ou pelo menos um sorriso!
Eu sou o tipo de pessoas que normalmente as pessoas tem um certo receio de se aproximar. Pois o ser quem quero ser, e falar o que penso e acho ser verdadeiro, pode irritar bastante as pessoas que não são assim! Pois bem. Em repostas a algumas dessa pessoas, que outrora já conseguirão sim mim ofender de forma grave, resolvi escrever essas pequenas palavras!
O meu Eu não se importa com o que o seu eu pensa sobre mim
O meu Eu a principio nem se importa com outros "eus"
O meu modo de ser te irrita
Você se irrita ao mim ver andando, falando o que você queria falar, mas que infelizmente nunca teve capacidade de pensar.
O meu jeito de viver te irrita por você não saber o que é vida.
O meu olhar te incomoda, pois dele sair raios de verdade que descobre suas mentiras.
Minhas palavras são para seus ouvidos como trovões, escutados em fones de ouvido. Eles não são acostumados com o doce som da Sinceridade.
O seu eu fica furioso por meu Eu não comentar sobre ele.
Não perco o gozo da vida falando sobre pessoas que são figurantes.
Pra terminar e não deixar seu eu pensando que vale mais que esse espaço que escrevo, vou deixar uma frase por seu eu!
Meu Eu não vive pra agradar seu eu, meu Eu vive pra se agradar!
Odranoile Duarte
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Não quero uma Coca!
Faz bastante tempo que não compartilho coisa sobre mim. Estou em uma fase da minha vida onde tudo é muito novo e meio assustador. Mas quero compartilhar algo que não é novo, que esta em mim desde o meu início!
Meu relacionamento com o meu pai nunca foi bom, na verdade nunca houve afeto de nenhuma forma, a não se essa história que vou compartilhar, faz muito tempo, mas ainda existem vestígios daquele momento!
Vamos começar as lembranças então.
Na minha mente vagamente vem essa lembrança, de uma viajem que fiz com ele.
A viajem toda foi marca por momentos de frieza, sem conversar, sem perguntas do tipo:
Como tá na escola meu filho? ou Tá com calor?
Nada de papo,apenas um olhar perdido em momentos distantes um do outro!
Já bem perto do lugar onde aquela tortura ia acabar, o motorista resolveu parar para abastecer os passageiros.
Ele sentou e puxou uma cadeira para o lado dele e ali, ficamos mais uma vez, calados. Até que ele por alguns segundos se tocou que tinha um ser humano do seu lado. Se ausentou por alguns segundos,ao voltar trazia três pasteis e uma garrafa de Coca-Cola. Olhei espantado, afinal a bebida preferida dele tinha uma porcentagem de algo bem mais elevada.
Ele pegou um pastel e mim deu, e colocou a garrafa em minha frente e disse: Pra ver se diminui o calor!
Comi, Bebi,pensei,pensei e pensei! Sei lá tudo aquilo parecia muito mentira. Mas não era nada!
Mas pra quem sempre foi tratado com desdem, aquela gesto significava muito,principalmente vindo dele.,
Hoje quando lembro daquele pequeno momento, fico imaginando como foi beber e comer ao lado dele. Algo simples, pequeno, até mesmo tolo... Mas que agora com 24 anos percebo quanto significou.
Minha memória mim trai, mais acho que a mão dele tocou na minha. Como quem diz: bebe tudo! Mas não tenho certeza. Queria ter certeza que esse toque houve, só assim poderia dizer que ele até carinho fez em mim.
Aquele momento para a cabeça de uma criança de 9 anos foi marcante. Ao ponto de eu conseguir beber toda aquela coca-cola. Eu detestava coca-cola. Mas como negar aquele momento!?
O que fica gravado hoje em mim são marcas que nem mesmo milhões de litros de coca podem reparar.
Tocaria todas as cocas do mundo por aquele toque na mão, que nem sei se aconteceu de verdade.
O que queria não era uma coca-cola, e sim uma pai!
Odranoie Duarte
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Era um vez!
Era uma vez uma vontade
Essa vontade era pequena, delicada
Era uma vez precisava de coragem pra se tornar
um para sempre
Mas ninguém queria lhe alimentar
Por falta de pessoas que lhe alimentasse
Era uma vez nunca se tornou par sempre.
Odranoile Duarte
Essa vontade era pequena, delicada
Era uma vez precisava de coragem pra se tornar
um para sempre
Mas ninguém queria lhe alimentar
Por falta de pessoas que lhe alimentasse
Era uma vez nunca se tornou par sempre.
Odranoile Duarte
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Escravo do meu Eu
Pare agora. Se seus beijos não serão meus
E seu corpo nunca estará em mim.
Pare e não insista em mim fazer sofrer
Não torture meu corpo com seu olhar
e não fira meus sentimentos com suas insinuações
Pare de mim provocar com palavras ambíguas
Tenha piedade de quem não consegue se livrar
de um sentimento que você não quer cultivar
Pare de fingir que se importa com meus sentimentos
Pois mesmo sabendo que o que sente não sente de verdade
enche de verdade as mentiras que sinto.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Proibido
Poribido pensar em te querer
Então por que persisti em ficar em minha mente
Some, foge, corre dos meus pensamento, que insistem em te procurar
E te encontra, no cantinho guardado, protegido, amado
Some dos meus sonhos e se torna pesadelo
Fuja dos meus desejos
Mim deixa livre
Livre da esperança de te ter, de ser seu
Corra dos meus beijos e não alimeta esse sentimento ferroz
Seja meu passado esquecido
Ou futuro não almejado
Fuja, corra, some
Mim ajuda a não te querer
Não seja tão irresitível
De todas as tentações você é a pior!
terça-feira, 13 de março de 2012
Errado
Os meus erros não mim glorificam
Também não tenho orgulho deles
Não posso omiti-los
Mas posso evita-los
Alguns até tem um sabor doce
Um sabor diria viciante
O meu maior erro é não ter medo de errar
E minha maior vontade é ter vontade de acertar
Mas aprendi com alguns erros
Eles são inevitáveis
Odranoile Errado duartE
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Derepente, do nada, sem explicação aparece um interrogação
A vida fica com o gosto diferenteSabor que jamais provei
O desconhecido se torna Intimo
Itimidade construida por palavrasas mesmas jogadas em tela
Momentos de conhecimento que poucos tentam
Momentos, diria, até prazerosos
Precipitação não existe nesse vocabulário
Apenas curiosidadee alguns outros sentimentos oudesejos que são desconhecidos
O importante não é o tempo
E sim o que se sente no tempo em que se vive
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Saudades, lembranças e vinho!
Os pensamentos vão rápidos, em uma velocidade que não se consegue filtrar o que é lógico ou tolo.
As lembranças nessa hora, inundam a mente como uma onda invade a terra quente e branca da praia. Lembranças são sempre dolorosas, mesmo as boas.
Mais uma taça de vinho para fazer sumir as lembranças. Se vão as lembranças e chega a saudade. Essa sim dói na alma. O pedido imediato é que volte as lembranças e suma a saudade. Já que saudade é um tipo pior de lembrança.
O frio aumenta e da lugar a uma vontade incontrolável ficar abraçado, bem quentinho debaixo de uma coberta!
Como isso no momento era impossível o melhor a se fazer era tomar mais um pouco de vinho.
Noite passada e o que resta são lembranças e saudades de uma noite boa, embalada por um bom jazz um bom vinho e uma boa lembrança!
Assinar:
Postagens (Atom)